Pesquisadores da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP realizaram um estudo em uma área totalizada de 50 mil hectares na Floresta Amazônica, analisando o impacto da exploração madeireira e propondo nova estratégia para preservação da diversidade genética da Amazônia. A ideia é sair de algo mais genérico para um manejo florestal, técnica de exploração da floresta que visa a um cuidado mais sustentável do que ocorre hoje.
Edson Vidal, do Departamento de Ciências Florestais da Esalq, explica de onde partiu a ideia para a pesquisa: “A legislação recomenda que se deixe um percentual de árvores matrizes cuja função é reproduzir e perpetuar aquela espécie na área. A gente começou a pesquisar qual seria uma forma mais eficiente para que essas espécies mantivessem sua função. Foi quando surgiu a ideia da gente avaliar a distância média entre os indivíduos e que essa distância não fosse muito alterada, para que essa função de variabilidade genética e fluxo gênico entre as espécies não fosse perturbada”.
Ouça a entrevista na íntegra: https://jornal.usp.br/radio-usp/para-conservacao-da-diversidade-genetica-na-amazonia-e-importante-o-manejo-de-especies-florestais/